Partindo de uma amostra de 290 pessoas, este trabalho pretendeu verificar qual a percentagem de doentes em que se observava uma mudança de comportamento da doença e que eram submetidos a cirurgia, para além de se propor a encontrar fatores preditivos que possam estar associados a estes outcomes desfavoráveis. A análise demonstrou que a mudança de comportamento se verificou em 1/6 dos doentes considerados e que 24% dos mesmos foram submetidos a cirurgia.
Quanto aos fatores preditivos, a investigação identificou a idade reduzida ao diagnóstico, hábitos tabágicos, medicação ao primeiro ano de diagnóstico, entre outros.
De acordo com a Dr.ª Cátia Arieira, esta caracterização “pode ajudar-nos a perceber se este tipo de doente tem necessidade de terapêuticas mais intensivas, nomeadamente o tratamento com terapêutica biológica”.